Capsulite Adesiva do Ombro: Sintomas, Fatores de Risco e Tratamento

A capsulite adesiva, também conhecida como "ombro congelado", é uma condição que causa dor e rigidez na articulação do ombro, limitando seriamente a sua mobilidade. Este texto abordará os sintomas, fatores de risco e os tratamentos disponíveis para a capsulite adesiva, explicando de forma clara e acessível, mas com base em evidências científicas.


Sintomas da Capsulite Adesiva

A capsulite adesiva evolui geralmente em três fases distintas:

1. Fase de Congelamento (Dolorosa):

Sintomas:

Dor: A dor é um dos primeiros sinais da capsulite adesiva. Ela começa de forma leve, mas gradualmente se intensifica, tornando-se constante e mais intensa com o movimento. A dor também pode irradiar para o braço e piorar à noite, dificultando o sono.

Limitação de Movimento: À medida que a dor aumenta, a movimentação do ombro começa a ser restringida. Atividades diárias simples, como pentear o cabelo ou alcançar um objeto em uma prateleira alta, se tornam dolorosas e difíceis.

2. Fase Congelada:

Sintomas:

Rigidez: Nesta fase, a rigidez do ombro é o sintoma predominante. A dor pode começar a diminuir, mas a perda de mobilidade persiste. Movimentos como levantar o braço acima da cabeça ou girar o braço para fora são especialmente limitados.

Redução da Dor: Embora a dor possa diminuir em intensidade, a rigidez extrema impede a realização de muitas atividades cotidianas.

3. Fase de Descongelamento:

Sintomas:

Melhora da Mobilidade: A amplitude de movimento começa a melhorar gradualmente. A rigidez diminui e o ombro começa a se soltar.

Redução Significativa da Dor: A dor diminui ainda mais, permitindo que o ombro volte lentamente ao normal. Esta fase pode durar vários meses, e em alguns casos, até anos.


Fatores de RiscoA capsulite adesiva pode afetar qualquer pessoa, mas certos fatores aumentam o risco de desenvolvê-la:

Idade: Pessoas entre 40 e 60 anos são mais propensas a desenvolver capsulite adesiva.

Sexo: Mulheres têm uma incidência ligeiramente maior do que homens, possivelmente devido a variações hormonais que podem influenciar a inflamação e a mobilidade articular.

Prevalência: Indivíduos com diabetes têm uma probabilidade significativamente maior de desenvolver capsulite adesiva, com estudos mostrando que a incidência pode ser de 10% a 20% em diabéticos.

Razões Possíveis: Embora a razão exata não seja completamente compreendida, acredita-se que altos níveis de glicose no sangue possam afetar os tecidos conjuntivos, incluindo a cápsula do ombro, tornando-os mais propensos à inflamação e fibrose.

Imobilização: Qualquer condição que resulte em imobilização prolongada do ombro, como cirurgia, fratura ou lesão, pode levar ao desenvolvimento de capsulite adesiva. A falta de movimento permite que a cápsula articular se contraia e endureça.

Doenças Associadas: Algumas doenças, como doenças cardíacas, derrame, doenças da tireoide (hipotireoidismo e hipertireoidismo) e doenças autoimunes, estão associadas a um maior risco de capsulite adesiva. Essas condições podem causar inflamação sistêmica ou afetar os nervos e músculos, contribuindo para o desenvolvimento da condição.

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O tratamento da capsulite adesiva visa aliviar a dor e restaurar a mobilidade do ombro. As abordagens incluem:

Terapia Manual: Técnicas de terapia manual, como mobilização articular, podem ser usadas por fisioterapeutas para melhorar a mobilidade do ombro e reduzir a rigidez.

Fortalecimento Muscular: À medida que a mobilidade melhora, exercícios de fortalecimento são introduzidos para restaurar a força muscular e prevenir futuras lesões.

Terapia coadjuvantesMedicação:

Analgésicos: Medicamentos como paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ser usados para aliviar a dor.

Injeções de Corticoides: Em alguns casos, injeções de corticoides podem proporcionar alívio temporário e ajudar a facilitar a fisioterapia.


Intervenção Cirúrgica:

Manipulação Sob Anestesia: Em casos graves, onde os tratamentos conservadores não proporcionam alívio, pode ser considerada a manipulação sob anestesia. Neste procedimento, o médico movimenta o ombro do paciente enquanto ele está sob anestesia geral, para soltar a cápsula articular enrijecida.

Artroscopia: Outra opção é a artroscopia, um procedimento minimamente invasivo em que o cirurgião insere uma pequena câmera no ombro para visualizar e liberar as aderências na cápsula articular.


A capsulite adesiva do ombro pode ser uma condição debilitante, mas com o tratamento adequado, a maioria das pessoas recupera a função completa do ombro. A fisioterapia desempenha um papel importante neste processo, ajudando a restaurar a mobilidade e aliviar a dor. Se você está enfrentando sintomas de capsulite adesiva, procure um fisioterapeuta ou um profissional de saúde para uma avaliação e plano de tratamento adequado.


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