Fratura de Escafóide: O que é, Como Tratar e a Importância da Fisioterapia

A fratura do escafóide é uma das lesões mais comuns do punho, especialmente em atletas e pessoas que sofrem quedas com apoio direto nas mãos. Esse pequeno osso, localizado entre o polegar e o rádio, é essencial para a mobilidade e estabilidade do punho. No entanto, sua vascularização limitada torna a cicatrização mais difícil, o que pode levar a complicações se o diagnóstico e o tratamento não forem adequados.Por ser uma fratura que nem sempre causa dor intensa imediata, muitas pessoas a confundem com uma simples torção, adiando a busca por um profissional de saúde. Porém, se não tratada corretamente, essa lesão pode evoluir para uma pseudoartrose (quando o osso não se consolida adequadamente), aumentando o risco de dor crônica, rigidez e até artrose precoce no punho.Neste artigo, vamos explicar como essa fratura acontece, quais são os principais sintomas, as opções de tratamento – tanto conservador quanto cirúrgico – e a importância da fisioterapia para uma recuperação completa.Como a fratura de Escafóide acontece?A principal causa dessa fratura é a queda sobre a mão estendida, um mecanismo comum em esportes como futebol, basquete, skate e ciclismo. Esse movimento gera uma grande pressão no escafoide, levando à fratura.Ela também pode ocorrer por impactos diretos ou traumas de alta energia, como acidentes de moto ou quedas de altura.SintomasOs sintomas dessa fratura podem ser sutis no início, o que muitas vezes leva as pessoas a ignorar o problema ou confundi-lo com uma simples torção no punho. No entanto, mesmo sem um inchaço significativo ou uma dor intensa imediata, essa lesão pode trazer complicações se não for tratada corretamente.Os principais sinais e sintomas incluem:

• Dor na base do polegar e no punho, que pode piorar ao segurar objetos ou ao fazer movimentos de rotação da mão;
• Sensibilidade na "tabaqueira anatômica", aquela pequena depressão entre o polegar e o punho, que se torna dolorosa ao toque;
• Inchaço discreto na região do punho, que pode passar despercebido nos primeiros dias;
• Dificuldade para apoiar o peso sobre a mão, o que torna movimentos simples, como apoiar-se para levantar ou abrir um pote, mais dolorosos;
• Dor que não melhora com o tempo, sendo persistente mesmo após repouso e uso de gelo.

Se esses sintomas surgirem após uma queda ou impacto no punho, é essencial procurar um médico para uma avaliação detalhada. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações e garantir uma recuperação eficiente.Diagnóstico da fratura de EscafóideO diagnóstico é feito por exame clínico e exames de imagem, como radiografia e ressonância magnética. Como o escafóide é um osso pequeno, algumas fraturas podem não aparecer na radiografia inicial, sendo necessário um acompanhamento de 10 a 14 dias para repetir o exame.Tratamento conservador e o papel da FisioterapiaQuando a fratura do escafóide não apresenta desvio dos fragmentos ósseos, o tratamento conservador é a primeira opção. Nesses casos, o paciente é imobilizado com gesso ou órtese, geralmente por um período de 6 a 12 semanas, para permitir a consolidação óssea adequada. Durante essa fase, a movimentação do punho é limitada, o que pode levar a perda de mobilidade e força muscular. É aí que a fisioterapia desempenha um papel essencial, tanto durante a imobilização quanto após a retirada do gesso.Inicialmente, a fisioterapia foca na prevenção da rigidez e na manutenção da mobilidade das articulações que não foram imobilizadas. Exercícios específicos para os dedos, cotovelo e ombro ajudam a evitar compensações e a manter a função do membro superior. Técnicas como drenagem linfática manual e crioterapia (uso de gelo) podem ser utilizadas para reduzir o inchaço e o desconforto.Após a retirada da imobilização, começa a fase de reabilitação ativa, que visa recuperar gradualmente os movimentos do punho. No início, são feitos exercícios suaves de mobilização passiva e ativa para restaurar a amplitude de movimento sem sobrecarregar a articulação. A evolução é controlada de acordo com a dor e a resposta do paciente. Conforme o punho recupera sua mobilidade, iniciam-se exercícios de fortalecimento para os músculos do antebraço, focando principalmente nos músculos responsáveis pela estabilidade do punho e da mão.A última fase da fisioterapia busca restaurar a funcionalidade completa do punho e preparar o paciente para retomar suas atividades diárias ou esportivas. Exercícios de propriocepção, preensão e resistência progressiva são introduzidos para garantir que o punho recupere não apenas a força, mas também a coordenação necessária para gestos mais complexos. Para atletas ou indivíduos com alta demanda funcional, essa fase inclui treinos específicos voltados para o retorno ao esporte ou à profissão.O tratamento conservador, quando bem conduzido, permite que o paciente retorne às suas atividades normais sem limitações. No entanto, o acompanhamento contínuo com exames de imagem é fundamental para garantir que a fratura esteja se consolidando corretamente. Caso a recuperação não ocorra conforme esperado, pode ser necessário reavaliar a abordagem terapêutica, considerando a possibilidade de intervenção cirúrgica.

A fratura do escafóide exige um diagnóstico preciso e um tratamento adequado para evitar complicações. Se tratada corretamente, a maioria dos pacientes retorna às atividades normais sem limitações. A fisioterapia desempenha um papel essencial na recuperação, garantindo que o punho recupere sua força e mobilidade total.

Se você sofreu uma lesão no punho e sente dor persistente, não ignore os sintomas! Procure um especialista e inicie a reabilitação o quanto antes.

🔹 Na SoMoS, temos uma equipe especializada para te ajudar a recuperar sua função e desempenho. Agende sua avaliação!

TRANSFORME A SUA DOR EM ALÍVIO !

SoMos o equilíbrio que te liberta para o Movimento 💙

SoMos a vida sem dor 💙

SoMos 60 + 💙

SoMos saúde 💙

SoMos Performance 💙