Síndrome de Osgood-Schlatter: O que é e como a Fisioterapia pode ajudar?

Se você já ouviu um adolescente reclamando de dor na parte da frente do joelho durante ou depois de treinos intensos, especialmente em esportes como futebol, basquete ou corrida, pode ser um sinal da Síndrome de Osgood-Schlatter (SOS). Essa condição afeta principalmente jovens em fase de crescimento e está diretamente relacionada ao aumento da carga sobre o joelho durante a prática esportiva.A SOS ocorre porque, durante a adolescência, os ossos crescem rapidamente, enquanto músculos e tendões demoram mais para acompanhar esse ritmo. Esse desequilíbrio aumenta a tração do tendão patelar sobre a tuberosidade da tíbia – a região onde ele se insere na tíbia – levando a um processo inflamatório e, em alguns casos, até a pequenas alterações ósseas no local. O resultado é dor, inchaço e, em alguns casos, uma protuberância óssea abaixo da patela.Embora essa síndrome não cause danos permanentes, os sintomas podem limitar o desempenho esportivo e gerar desconforto por meses. Por isso, a fisioterapia tem um papel essencial, ajudando a reduzir a dor, melhorar a mobilidade e fortalecer a musculatura para que o jovem atleta possa continuar treinando de forma segura.CausasA Síndrome de Osgood-Schlatter é resultado de uma sobrecarga mecânica repetitiva na região da tuberosidade da tíbia, onde o tendão patelar se insere. Esse estresse excessivo ocorre devido à tração repetitiva exercida pelo músculo quadríceps durante atividades que envolvem saltos, corridas e mudanças rápidas de direção. Com o tempo, essa tensão contínua pode gerar microlesões na cartilagem de crescimento da tíbia, levando a um processo inflamatório local e, em alguns casos, há alterações ósseas adaptativas.Fatores que contribuem para essa sobrecarga incluem:

  • Esportes de alto impacto: Modalidades que envolvem saltos, acelerações e desacelerações bruscas, como futebol, basquete e atletismo, aumentam a carga sobre o tendão patelar.
  • Treinos excessivos: O volume e a intensidade dos treinos sem recuperação adequada favorecem a sobrecarga no joelho.
  • Biomecânica inadequada: Alterações no controle motor, encurtamentos musculares ou déficits de força nos membros inferiores podem aumentar a tensão sobre a tuberosidade da tíbia.
  • Fase de maturação óssea: Embora o crescimento não seja a causa direta, durante a adolescência a cartilagem de crescimento ainda está em formação, tornando a região mais suscetível ao estresse mecânico excessivo.

A soma desses fatores resulta no quadro clínico da Síndrome de Osgood-Schlatter, exigindo um manejo adequado para evitar a progressão dos sintomas e permitir a continuidade da prática esportiva.SintomasA Síndrome de Osgood-Schlatter manifesta-se principalmente por dor e sensibilidade na região anterior do joelho, logo abaixo da patela, os sintomas variam conforme a intensidade da sobrecarga e o nível de atividade esportiva do indivíduo.Os sinais clínicos mais comuns incluem:

  • Dor localizada na tuberosidade tibial, especialmente ao correr, saltar, chutar ou subir escadas.
  • Sensibilidade ao toque na região afetada, podendo haver desconforto ao pressionar o local.
  • Inchaço leve na parte anterior da tíbia, causado pelo processo inflamatório.
  • Protuberância óssea palpável na tuberosidade tibial, que pode persistir mesmo após a resolução dos sintomas.
  • Rigidez ou tensão no quadríceps, frequentemente associada a encurtamento muscular.
  • Piora dos sintomas com a atividade física e alívio com o repouso.

O quadro geralmente se desenvolve de forma gradual, sem um trauma específico. Nos casos mais avançados, a dor pode interferir no desempenho esportivo e nas atividades diárias, tornando essencial uma abordagem fisioterapêutica para o controle dos sintomas e prevenção de complicações.DiagnósticoO diagnóstico é essencialmente clínico, baseado no histórico do paciente e no exame físico realizado por um médico ou fisioterapeuta. Em alguns casos, exames de imagem, como radiografia, podem ser solicitados para avaliar o crescimento ósseo e descartar outras condições, como fraturas ou lesões no joelho.


Tratamento Fisioterapêutico

O tratamento fisioterapêutico da Síndrome de Osgood-Schlatter é baseado no controle da dor e na reeducação da carga aplicada ao joelho, permitindo que o paciente continue suas atividades esportivas sem agravar os sintomas. O primeiro passo é ajustar a intensidade dos treinos, evitando atividades de impacto excessivo que aumentem a sobrecarga sobre a tuberosidade da tíbia. Isso não significa interromper totalmente a prática esportiva, mas sim adaptar os estímulos para permitir uma recuperação adequada.

O fortalecimento muscular é uma parte essencial da reabilitação, com ênfase no equilíbrio entre o quadríceps e os músculos do quadril e da panturrilha. Exercícios que melhoram a ativação muscular sem gerar estresse excessivo na região do joelho ajudam a redistribuir a carga de maneira mais eficiente. Estratégias para melhorar o controle motor e a estabilidade do membro inferior também são fundamentais.

Além disso, técnicas de terapia manual podem ser utilizadas para reduzir a tensão muscular e melhorar a mobilidade articular, favorecendo um padrão de movimento mais eficiente. Em casos onde a dor interfere significativamente no desempenho esportivo, a fisioterapia pode incluir estratégias para modulação da dor, permitindo que o paciente mantenha um nível adequado de atividade física sem piorar o quadro.

A progressão do tratamento deve ser feita de forma individualizada, respeitando o nível de dor e a resposta do paciente à carga. A fisioterapia não apenas auxilia na recuperação, mas também previne recidivas, garantindo um retorno seguro e funcional ao esporte.


Se você ou seu filho está enfrentando dores no joelho durante as atividades esportivas, não ignore os sintomas! A Síndrome de Osgood-Schlatter pode ser tratada de forma eficaz com a abordagem certa, permitindo um retorno seguro ao esporte sem limitações.

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