Tendinopatia do Supraespinhal: Causas, Sintomas, Diagnóstico e Tratamento Fisioterapêutico

A tendinopatia do supraespinhal é uma das lesões mais comuns no ombro, particularmente entre pessoas que praticam atividades físicas intensas ou que realizam movimentos repetitivos com os braços acima da cabeça. Esta condição envolve o tendão do músculo supraespinhal, que faz parte do manguito rotador, um grupo de músculos e tendões essenciais para a estabilidade e movimento do ombro. Embora muitas vezes subestimada, a tendinopatia do supraespinhal pode causar dor e limitações significativas, interferindo na qualidade de vida e nas atividades diárias. A seguir, exploraremos em detalhes as causas, sintomas, diagnóstico e as abordagens de tratamento fisioterapêutico para essa condição.

O que é a Tendinopatia do Supraespinhal?

A tendinopatia do supraespinhal refere-se a alterações no tendão do músculo supraespinhal, que é responsável por auxiliar no movimento e estabilidade do ombro. Esse tendão pode sofrer desde pequenas inflamações até lesões mais graves, como rupturas parciais ou totais, que limitam a funcionalidade do ombro.

O supraespinhal se localiza na parte superior da escápula e se insere na parte superior do úmero (osso do braço). Ele desempenha um papel crucial no movimento de abdução do braço (quando você levanta o braço para o lado) e na estabilização do ombro durante outros movimentos.

Causas 

A tendinopatia do supraespinhal ocorre, principalmente, devido ao uso excessivo ou sobrecarga do tendão, especialmente em atividades que exigem movimentos acima da cabeça, como levantamento de peso, natação, tênis, entre outros. Isso pode resultar em microtraumas constantes no tendão, que, com o tempo, levam a uma degeneração do tecido.

Além disso, outros fatores que contribuem para o desenvolvimento da tendinopatia incluem:

  1. Envelhecimento: Com o passar dos anos, os tendões perdem elasticidade e resistência, o que aumenta a probabilidade de lesões.

  2. Alterações anatômicas: Alterações no formato da cavidade do ombro ou do espaço subacromial (o espaço entre a parte superior da escápula e a cabeça do úmero) podem levar a compressões e atritos no tendão.

  3. Lesões traumáticas: Quedas ou outros tipos de trauma direto no ombro também podem resultar em lesões no tendão supraespinhal.

Sintomas 

A tendinopatia do supraespinhal pode se manifestar de diferentes maneiras, com sintomas que variam em intensidade. Os sinais mais comuns incluem:

  • Dor no ombro: Inicialmente, a dor pode ser leve e intermitente, mas tende a piorar com o tempo, especialmente durante movimentos acima da cabeça. A dor pode ser localizada na parte frontal ou lateral do ombro, podendo irradiar para o braço.

  • Fraqueza muscular: Como o tendão está comprometido, a força do ombro pode ser reduzida, dificultando atividades como levantar o braço ou carregar objetos.

  • Dificuldade para dormir: A dor pode piorar à noite, especialmente ao deitar sobre o ombro afetado.

  • Limitação de movimento: A amplitude de movimento do ombro pode ser significativamente reduzida, especialmente em movimentos de elevação do braço.

Diagnóstico

O diagnóstico da tendinopatia do supraespinhal começa com uma avaliação clínica detalhada, que inclui:

  • História: O fisioterapeuta ou médico fará perguntas sobre a história da dor, atividades físicas, lesões anteriores e sintomas associados.

  • Exame físico: O profissional realizará testes específicos para avaliar a força, a amplitude de movimento e a dor do ombro. 

  • Exames de imagem: Para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da lesão, exames como a ultrassonografia ouressonância magnética (RM) podem ser solicitados. Estes exames ajudam a identificar alterações no tendão, como espessamento, fissuras ou rupturas parciais.


Tratamento Fisioterapêutico

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A fisioterapia desempenha um papel essencial no tratamento da tendinopatia do supraespinhal. O objetivo do tratamento fisioterapêutico é reduzir a dor, melhorar a função do ombro e restaurar a força e estabilidade da articulação, evitando a necessidade de cirurgia em muitos casos.

1. Controle da dor e da inflamação

Nos estágios iniciais, o principal objetivo é controlar a dor e a inflamação, utilizando técnicas como:

  • Eletroterapia: Técnicas como o TENS (estimulação elétrica nervosa transcutânea) têm mostrado eficácia na redução da dor nas fases iniciais.

  • Técnicas de liberação miofascial e terapia manual: Mobilizações articulares suaves e técnicas de liberação de tecidos moles podem ajudar a melhorar a circulação local e a flexibilidade das estruturas ao redor do ombro, reduzindo a dor.

2. Exercícios de  mobilização: À medida que a dor e a inflamação começam a diminuir, o fisioterapeuta pode iniciar mobilizações articulares específicas com o objetivo de restaurar a amplitude de movimento do ombro e reduzir as restrições na articulação glenoumeral (onde o úmero se articula com a escápula). Essas técnicas visam melhorar a mobilidade articular, deslizamentos capsulares e o alinhamento das estruturas articulares, promovendo a recuperação funcional.3. Fortalecimento muscular

O fortalecimento dos músculos do manguito rotador e da região escapular é crucial para a estabilização do ombro e prevenção de novas lesões. Exercícios de fortalecimento progressivo são realizados de forma controlada para restaurar a função do supraespinhal e dos músculos adjacentes.

4. Exercícios de Propriocepção e Estabilidade: Além do fortalecimento muscular, a propriocepção e os exercícios de estabilidade do ombro são componentes essenciais do tratamento. Esses exercícios têm como objetivo melhorar a percepção do movimento e a coordenação neuromuscular, fundamentais para a recuperação completa da função do ombro. A propriocepção refere-se à capacidade do corpo de perceber a posição, movimento e equilíbrio das articulações, o que é crucial para a prevenção de lesões e para a retomada das atividades diárias sem dor.Os exercícios de estabilidade focam no fortalecimento e no controle dos músculos estabilizadores do ombro, especialmente os músculos do manguito rotador e da escápula.


A fisioterapia, aliada a um plano de tratamento individualizado e baseado em evidências científicas, é fundamental para promover a recuperação e prevenir a recorrência da lesão. Por meio de técnicas avançadas e uma abordagem personalizada, é possível alcançar resultados duradouros e melhorar significativamente a qualidade de vida.

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